Com
a sorte de estar andando lado a lado, rumando à frente, se desenharam seis
encontros que possibilitaram que esses escritos existissem. Seis cidades,
muitas pessoas (sobretudo essas pessoas) permitiram existir a possibilidade da
potência do encontro. Falei aqui basicamente sobre relacionar-se e sobre estar
junto e sobre continuar. Essa palavra, aqui posta, é uma ode/mantra que todos
os artistas que conheci no caminho,
desejam, conhecem novamente e
praticam. Esse espaço, além de legitimar a dança feita no sul do Brasil, abre
pontes, caminhos, estradas e entradas para que se possa, com reflexão, olhar,
deixar ser olhado e transmutar. Trocas de experiências relacionadas à dança e
gestos de afeto (que a desCompanhia tem tem e tem), ser curioso pelo outro e acreditar na dança, foram necessários antes
do texto existir para que o texto existisse.
Uso
esse texto final para agradecer a coincidência de sermos, agora e no hoje,
contemporâneos. Pelo convite desafiador e estimulante de escrever sobre coisas
que continuam e pelas infinitas aberturas de possibilidade.
Viva
os encontros!
Viva
o nosso tempo!
E
calor nos nossos corações. Porque coração, todos temos!