Caxias do Sul_RS

Londrina

A visita

Caxias do Sul - RS

No dia  27 de Outubro, a desCompanhia convidada por Gislaine Sacchet, visitou o  Espaço Moinho da Cascata, espaço administrado pelo Grupo UEBA, que também abriga os ensaios da Cia de dança contemporânea Quarta Parede.

O espaço foi construído em 1881 e preserva as características  da época de sua construção.

O local possui  salas multiuso, com o charme de ser margeado pelo principal rio de Caxias do Sul.

Maravilha pura!

Fomos recebidos pelo querido Jonas Piccoli, coordenador do espaço e, conduzidos por ele,  fizemos um tour mais que especial que nos revelou pedaços de histórias através das estruturas, tijolos, cartazes...história viva e pulsante!

O  espaço é cuidado com uma delicadeza impressionante.  

A visita, claro, despoletou uma vontade direta de conexão...

E, digo uma coisa: a desCompanhia teve uma ideia!

:)

CAXIAS DO SUL, UMA EXPERIÊNCIA QUE REDIMENSIONA O REAL

Esta é a terceira mesa sobre os modos de produção e sustentabilidade em dança na Região Sul. Desde Curitiba-PR até aqui, Caxias do Sul – RS; uma infinidade de possibilidades, jeitos, escolhas, olhares e PALAVRAS.

OTIMISMO.

O exercício que a desCompanhia se propõe (mediação e articulação)  afina-se a cada encontro, potenciando um diálogo mais claro e concreto entre os artistas.  Com concretude da parte da companhia e abertura da parte dos convidados, o trabalho se efetiva e cria diversos tipos de potência.

A mesa, em Caxias,  foi composta por Sigred Nora, Gislaine Sacchet, Paula Giusto, Rúdi Bortolotto e Matheus Brusa e me pareceu absolutamente equilibrada.

O exercício da escuta e do discurso foi de uma implicação valiosa.

Já no final da mesa, Sigred fala sobre o fato de Curitiba, nos anos 80, ter sido a base estrutural da dança em Caxias do Sul, com o Grupo Raízes.  Daí entendi as afinidades que surgiram logo quando colocamos nossos pés em terra firme, nesta terra.

O ambiente gerado era de troca e a luz  natural lavava a sala e iluminava com precisão tudo.

Olhares para a realidade, que revelou pontos positivos e negativos de cada cidade e iluminou, como a luz natural fez,  um mar de otimismo para continuar. Afinal, a continuidade ali é o desejo.

desejo de TRÂNSITO

o trânsito, dentro da dança, entre diversos campos  de atuação é o que suporta o sustento de um artistas/grupo. Academia, pesquisa, palco, docência, são possibilidades de criação que além de expandir o horizonte de um artista/grupo, possibilita que ele possa sobreviver da dança.  Sigred sugere esse trânsito e o considera saudável, Gislaine, Matheus  e suas companhias independentes  vivem de editais públicos; Paula, além de artista independente,  dança na Companhia Municipal de Dança de Caxias do Sul, uma companhia estável na cidade e Rúdi,, artista da dança de salão, lança diversas alternativas para viabilizar continuidade: cria demanda na cidade (bailes, encontros) para ter demanda nas suas aulas (pessoas que frequentam as aulas para dançar, depois, nos bailes). Uma enxurrada de modos/meios de possibilitar a dança.  Um encontro de verdade!

E os modos ? São tantos...

Workshop da desCompanhia de dança e do Alejandro Ahmed no Caxias em Movimento!

FONTE: Unidade de Dança – Caxias do Sul / RS

Workshops do Caxias em Movimento têm inscrições abertas e ingressos dos espetáculos já estão disponíveis.

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Unidade de Dança da Secretaria da Cultura, informa que as inscrições gratuitas para os workshops estão abertas e que os ingressos para o Caxias em Movimento já estão disponíveis.

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro, a sala da Cia. Municipal de Dança recebe dois workshops para bailarinos, um com o bailarino e coreógrafo Alejandro Ahmed, de Florianópolis (SC) e outro com os integrantes da desCompanhia de Dança, de Curitiba (PR).

O workshop Métodos Colaborativos para Criação, com a desCompanhia de Dança, acontece no dia 25 de outubro, das 12h às 14h e das 14h30min às 16h30min. Através de uma experiência sensível, a oficina pretende alcançar a expressão individual de cada integrante e potencializar relações entre esse indivíduo e o coletivo e o ambiente. Logo após, na Sala de Cinema Ulysses Geremia, haverá a mesa de debate Conversa sobre Dança – Configurações Possíveis com o mesmo grupo, das 17h às 18h30min, seguida ainda do lançamento do livro PÁGs. DE DANÇA, organizado por Gislaine Sacchet e Valéria Heydrich.

Já o workshop com Alejandro Ahmed ocorrerá nos dias 26 e 27 de outubro, das 12h às 16h. Com o intuito de instrumentalizar e condicionar o corpo para aguçar a percepção e fazer um exercício crítico constante do movimento, esta oficina exercitará estratégias coreográficas, buscando um controle mais apurado das dramaturgias. A oficina mostrará os diferentes modos de lidar com o peso do próprio corpo, aprimorando assim o ato da movimentação, estendendo-se também para ações coletivas.

As inscrições para os workshops podem ser feitas pessoalmente, na sede da Unidade de Dança, por e-mail ou telefone, mediante entrega de um breve currículo. As vagas são limitadas.

Os ingressos para todos os espetáculos do Festival já podem ser retirados na Casa da Cultura ou na Unidade de Dança, no Centro de Cultura Ordovás. Alguns espetáculos são gratuitos e outros custam o valor promocional de R$ 5,00 (cinco reais).

DANÇA-RS: desCompanhia na 5°Edição do Caxias em Movimento!

Vem aí a 5° Edição do Caxias em Movimento, de 24 de outubro a 1° novembro. Confira abaixo a programaçaõ completa!

desCompanhi de dnaça

LONDRINA, NÓS GOSTAMOS DE VOCÊ!

A desCompanhia acredita, sobre todas as coisas, na potência do encontro. Assim como defende um espaço democrático  de pensamento para que essa manifestação possa existir livre de amarras politicas, fugindo de posicionamentos absolutistas. A postura do grupo é idealista e, aqui, se prefere mais a definição de luta do que de sonho, para essa palavra tão injustamente desgastada. E, claro, aqui se sonha. Mas a concretude está sempre na pauta. E a ação de continuar independentemente, é o posicionamento mais subversivo que se pode ter.

Continuar apesar de.  A ideia de combate, no encontro e na dança (e com afeto), faz a des circular, no Sul, no meio dos artistas, com o público; apontando, assim, para uma revolução dançada, concentrada, sem ingenuidades de adolescência, mas com frescor. Esse não se quer perder.

A Mesa, em Londrina, nos revelou aquele contexto...da cidade em relação, dos agentes da cidade em relação, da relação da relação...E, não à toa, relação aqui entra na pauta. Com urgência.  E é  sobre isso que estou falando...Aberturas precisam existir e precisam ser laboradas. Em tempo real. Quando o trabalho deixa de ser feito, as possibilidades se esvaem.

Sonhar com concretude que a vida (como a dança, como tudo) é fugaz e que só humano com humano podem perpetuar um momento, ressignificá-lo, explodi-lo de sentido.

Ali, em Londrina, verificou-se que a dança está centrada em dois polos distintos: universidade e ações relacionadas às politicas públicas de cultura municipais. Elas se imbricam em alguma curva, e não se imbricam em outras. Como os encontros. Parece que o contexto cultural  na cidade é guiado por uma vertente apenas,  centralizado e, que , neste caso, agrega juízo de valor para ações culturais. As ações devem existir e, existindo, podem mudar um contexto, inclusive, de quem vende tomates, de quem é artista, das gentes (melhor seria não separar por especificidades de trabalho, melhor lembrar que trata-se de relações entre pessoas, melhor é não separar). Justamente: E, nessa Circulação, o importante são confrontamentos reais entre pessoas, não entre pessoa/entidade, pessoa/instituição,  pessoa/estado. Óbvio que tudo afeta, tudo se liga...mas quando se chega no essencial, o que sobra? 

Sem generalismos:

Cada cidade é feita por pessoas.  Cada pessoa é feita de infinitas conexões, experiências, estados...Não me importo se, preconceituosamente, Curitiba é mal vista pela cidade de Londrina; me importo em, curitibano, ter achado pontos de contato entre a cidade, o bosque, alguns artistas, me parece que os encontros são mais sobre isso, do que sobre aquilo.

E mais: não buscamos modelos e sim maneiras de seguir adiante,  porque, como me disse um filosofo: o futuro já chegou! E, por isso, temos que estar atentos ao presente. E modelo nenhum,  nunca, serve. A autonomia em relação é o nosso tesouro.

Ao contrário do que foi dito ali por um dos integrantes da mesa, esse não é somente um espaço para trocar angústias, embora é entendido que a dor também faz parte da perfeição. Padecer, não é transformar...Desistir não constrói. Como já escrito: o que interessa é continuar e é essa a nossa revolução. Utópica? Não! concreta, comprometida com a nossa realidade e o nosso contexto. Mas também com sonhos...É uma escolha, existem todas as outras.

Como vamos daqui pra frente?

Pra fechar, cito aqui o  Luis Fuganti: quando vivemos de mal jeito no presente, o passado vai pesando e o futuro se estreitando...

Pra terminar, não termino: continuo.

desCompanhia desembarca no Rio Grande do Sul!

A Circulação Sul da desCompanhia acaba de chegar de Londrina, finalizando a etapa Paraná, e em outubro entra na etapa Rio Grande do Sul passando por Caxias do Sul e Porto Alegre.
Confira nossa programação: 

• CAXIAS DO SUL – RS: 25 a 27 de Outubro de 2014
  Agenda detalhada: Clicar aqui.
• PORTO ALEGRE – RS: 29 de Outubro a 02 de Novembro de 2014
  Agenda detalhada: Clicar aqui.

 

DIVULGAÇÃO / CAXIAS DO SUL:

DIVULGAÇÃO / PORTO ALEGRE:

Convidado Local de Porto Alegre: ColetivoJoker

Sempre nas capitais, a temporada da desCompanhia será aberta por um grupo local. Em Porto Alegre, convidamos o ColetivoJoker que apresentará a obra A Cidade da Goma - Versão Feira no Bueiro. Abaixo, maiores informações sobre a obra e o coletivo.

Confira AQUI toda progração de Porto Alegre ;)

desCompanhia de dança

A Cidade da Goma - Versão Feira no Bueiro

O trabalho
apresenta-se
numa lógica de
exposição-feira
na cidade-corpo
dos habitantes-performers
da Goma.

O material exposto advém dos túneis-tubos de sangue.
E um regurgito lapidado, maquiado e perfumado.
E totalmente visceral e totalmente nada demais.
E não queremos nada além daquilo que você espelha em nossos olhos.
Olhos-poros.
wel coma.

 

ColetivoJoker

Compõe-se de artistas atuantes na hibridização de linguagens.

Dança. Teatro. Performance. Vídeo-Arte.

Nascido em 2008, tem em seu repertório obras presenciais como Intervenções Arquitetônicas, Tudo Aquilo que Já Aconteceu Agora, Experimento Aleatório, Jesus na Meia Ponta, Jokerpsique(recebe o Prêmio Açorianos de Melhor Bailarino e indicação na categoria Melhor Espetáculo, e é apresentado em Festivais Nacionais e Internacionais como FTB e Dança.com) e A Cidade da Goma (Vencedor do Prêmio FAC-RS, recebe 07 indicações ao Prêmio Açorianos de Dança de 2013: Melhor Direção – Alessandro Rivellino; Melhor Bailarina – Iandra Cattani; Melhor Bailarino - Alessandro Rivellino; Melhor Figurino – Itiana Pasetti; Melhor Produção – Coletivojoker e Liga Produção Cultural e Melhor ‘Novas Mídias’ – Coletivojoker, sendo vencedor do Prêmio por Excelência Artística e de Pesquisa - Coletivojoker).

Possui os seguintes trabalhos em vídeo-arte: Carne Moída, Marina Low, Iandra Passarux, Leãozinho, Cabeça de Jornal e Zodíaco.

Além disto, o coletivo foi vencedor do Terceiro Lugar no III Festival de Esquetes da Casa de Cultura Mário Quintana, com a performance Flamenco MotherFucker, em 2013 e ministrou as oficinas “Hibridizando Linguagens” e “Aprofundando Materiais”, com participação de importantes artistas de Porto Alegre.

Londrina, chegamos!

2 de Outubro 23h00, decola o avião que nos levará para Londrina.

3 de Outubro 00h10, Londrina!

Todas as possibilidades de deslocações...

Físicas. No/com espaço.

Dia de conhecer  e reconhecer:

Conhecendo...De manhã a Casa de Cultura da UEL, nossa produtora local Rafaela,  um bosque,  espaços.

Dia 03 de Outubro, 15h00 Reunião no quarto  de hotel sobre a Mesa que acontecerá no domingo.

                                16h30 um encontro com Weslei que nos levaria até os Campus da UEL que  nos levou a encontrar o grupo L2, seus integrantes e o Aguinaldo. Atravessamentos.

A generosidade é uma implicação que sustenta o encontro. E o L2, com essa generosa abertura, nos recebeu para uma sessão de treinamento, uma breve conversa sobre Treinamento e Sistematização de Processos de Trabalho do Ator com Aguinaldo Moreira de Souza. Universo da academia mesclado com o  universo da prática. Alí, uma mistura potentíssima. E urgente, sempre.

Obrigado, L2...continua!

A partir daí, conhecer para reconhecer.

O projeto cumpre sua função, sobretudo no ENTRE, pensei silencioso andando pela nova cidade. Sujeitos e Afetos. Sujeitos afetando-se.

E AQUI: dentro de um dia, no mínimo, 10 dias..

*

O trabalho sobre o trabalho.

04 de Outubro 11h41 Estou no hotel escrevendo.

Eles estão no Teatro fazendo marcações técnicas.

Todos preparando a possibilidade dessa noite, acontecer um ACONTECIMENTO.

Continua...

...